domingo, dezembro 31, 2006
Miscelanea Cultural
Pablo Picasso - Les demoiselles d'Avignon
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A figura da esquerda foi inspirada na escultura egipcia, as figuras centrais na escultura ibérica e as cabeças das duas figuras da direita na escultura negra.
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A figura da esquerda foi inspirada na escultura egipcia, as figuras centrais na escultura ibérica e as cabeças das duas figuras da direita na escultura negra.
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sexta-feira, dezembro 29, 2006
Mensagem Subliminar
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Thomas Hirschhorn - Cavemanman
Wood, cardboard, tape, aluminum foil, books, posters, videos of Lascaux 2, dolls, cans, shelves, fluorescent light fixtures
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"Todos os dias se extinguem espécies animais e vegetais, todos os dias há profissões que se tornam inúteis, idiomas que deixam de ter pessoas que os falem, tradições que perdem sentido, sentimentos que se convertem nos seus contrários. Fim de século, fim de milénio, fim de civilização."
Sobre "A Caverna" de José saramago
Minimalism in Visual Art
Space is concrete
Richard Tuttle “Space-is-Concrete, (21)”, 2005
acrylic, plasticine, & string on spun plastic w/ metal tacks 24 x 17 inches 61 x 43.2 cm SW 06003
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"in Mr. Tuttle's work, less is unmistakably less... One is tempted to say, so far as art is concerned, less has never been as less than this."
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sábado, dezembro 23, 2006
The Architect - Luc Tuymans
Luc Tuymans
The Architect (1997)
Oil on canvas
Collection Staatliche Kunstsammlungen, Dresden
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In terms of his content though, I like the way he can sometimes bring the sinister to something that appears quite innocuous. I remember seeing his painting The Architect (1997). There is an image of a man with a mask-like face on skis, lying on a massive field of white. It was painted from a still taken from home film footage of Albert Speer while on a skiing holiday in the Alps. It was made to connect with other paintings it was exhibited with – paintings of prison camps among them. There was something in the text for the exhibition about a telegram from Speer to Himmler complaining that the prisoners had too much space.
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Peter Doig
domingo, dezembro 17, 2006
Solitários Inofensivos
Susanne Themlitz
( 1968) Sem Título, 2000.
Desenho da série “Solitários Inofensivos”
#10 Carvão sobre papel
Inv. 01 DP1780
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"Alguém que é disforme e boa pessoa – o instinto tende a não achar possível. Porque quase nunca é assim no cinema e nas histórias: os bons são bonitos, nem que seja só no fim. E porque a infância ensinou que quem assusta ou não inspira confiança é parceiro a evitar. Quem se pode impedir de decidir, no primeiro minuto perante um rosto, empatia, medo ou outras coisas?"
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Excerto do comentário de Leonor Nazaré
segunda-feira, dezembro 11, 2006
sábado, dezembro 09, 2006
A captação de um sentimento
quinta-feira, novembro 30, 2006
De Architectura - Marco Vitrúvio Polião
quarta-feira, novembro 29, 2006
Vitruvian Man - Leonardo Da Vinci
Melancolia
Albrecht Dürer, Melencolia I, 1514
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"By Melancholy, saith he, some men are made as it were divine, foretelling things to come, and some men are made Poets. He saith also, that all men that were excellent in any Science, were for the most part melancholy. Democritus, and Plato attest the same, saying, that there were some melancholy men, that had such excellent wits, that they were thought, and seemed to be more divine then humane."
.Heinrich Cornelius Agrippa in Of Ocult Philosophy, Livro I, parte 3
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Heinrich Cornelius Agrippa
A chegada do Inverno boreal
Já sei que chegas, Inverno velho! Já sei que trazes - bárbaro! O frio e as longas chuvas sobre os beirais. ...
Então soluças pelas janelas, gemes e imprecas pelos oitões,
galopas louco sobre as rajadas, possesso, ululas entre procelas. E ébrio, nas noites destes rincões
lampejas brilhos de punhaladas.
...
Inútil tudo! Vê que estou firme.
...
Fotografia:
Desfolhada - Fausto Cunha
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Excertos de "Aqui estou Sr. Inverno" in Romances de estância e querências - Marcas do tempo de Aureliano de Figueiredo Pinto. Ed. Globo. 1959.
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Aureliano de Figueiredo Pinto,
Fotografia
terça-feira, novembro 28, 2006
A fada do mar
Engenhosa sereia rouca e triste!
Foste tu quem nos veio namorar,
E foste tu depois que nos traíste!
E quando terá fim o sofrimento!
E quando deixará de nos tentar
O teu encantamento!"
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Escultura em bronze
A emblemática 'Pequena Sereia' de Edvard Eriksen em Copenhaga inspirada na obra de Hans Christian Andersen.
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Poema: "Mar" de Miguel Torga - História Trágico-Marítima
segunda-feira, novembro 27, 2006
Uma Homenagem...
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o arque te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
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Mário Cesariny
Picture: Cesariny - O que está em cima é igual ao que está em baixo
Técnica mista sem papel - 2001
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Mário Cesariny (09/08/1923 - 26/11/2006)
quinta-feira, novembro 23, 2006
O Néctar dos Deuses
- Quais as três coisas que o beber especificamente provoca?
- "...nariz vermelho, sono e urina. Luxuria, senhor, ele provoca e não provoca; provoca o desejo, mas impede o desempenho."
William Shakespear em Macbeth (conversa entre Macduf e Porter)
Picture: Baco de Michelangelo Merisi (Caravagio) em exposição na galeria Uffizi em Florença
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Michelangelo Merisi (Caravagio),
William Shakespear
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
Imensidão Onírica
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?Ver claro!
Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fotografia: Nuno Baptista
Maquina: Canon Modelo: Canon EOS 350D DIGITAL
Exposição: 4/10 sec Abertura: f 18ISO: 100Metering Mode: Average Flash: No FlashDist. Focal: 27 mm
Poema: Olhando o mar, sonho sem ter de quê - Fernando Pessoa
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?Ver claro!
Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fotografia: Nuno Baptista
Maquina: Canon Modelo: Canon EOS 350D DIGITAL
Exposição: 4/10 sec Abertura: f 18ISO: 100Metering Mode: Average Flash: No FlashDist. Focal: 27 mm
Poema: Olhando o mar, sonho sem ter de quê - Fernando Pessoa
domingo, novembro 19, 2006
Furor Sagrado No Paraíso Perdido
Olhámo-nos um dia,
E cada um de nós sonhou que achara
O par que a alma e a carne lhe pedia.
- E cada um de nós sonhou que o achara...
E entre nós dois
Se deu, depois, o caso da maçã e da serpente, ...
Se deu, e se dará continuamente:
Na palma da tua mão,
Me ofertaste, e eu mordi, o fruto do pecado.
- O meu nome é Adão...
E em que furor sagrado
Os nossos corpos nus e desejosos
Como serpentes brancas se enroscaram,
Tentando ser um só!
Ó beijos angustiados e raivosos
Que as nossas pobres bocas se atiraram,
Sobre um leito de terra, cinza e pó!
Ó abraços que os braços apertaram,
Dedos que se misturaram!
Ó ânsia que sofreste, ó ânsia que sofri,
Sede que nada mata, ânsia sem fim!
- Tu de entrar em mim,
Eu de entrar em ti.
Assim toda te deste,
E assim todo me dei:
Sobre o teu longo corpo agonizante,
Meu inferno celeste,
Cem vezes morri, prostrado...
Cem vezes ressuscitei
Para uma dor mais vibrante
E um prazer mais torturado.
E enquanto as nossas bocas se esmagavam,
E as doces curvas do teu corpo se ajustavam À
s linhas fortes do meu,
Os nossos olhos muito perto, imensos
No desespero desse abraço mudo,
Confessaram-me tudo! ...
Enquanto nós pairávamos, suspensos
Entre a terra e o céu.
Assim as almas se entregaram,
Como os corpos se tinham entregado.
Assim duas metades se amoldaram
Ante as barbas, que tremeram,
Do velho Pai desprezado!
E assim Adão e Eva se conheceram:
Tu conheceste a força dos meus pulsos,
A miséria do meu ser,
Os recantos da minha humanidade,
A grandeza do meu amor cruel,
Os veios de oiro que o meu barro trouxe...
Eu os teus nervos convulsos,
O teu poder,
A tua fragilidade,
Os sinais da tua pele,
O gosto do teu sangue doce...
Depois...
Depois o quê, amor?
Depois, mais nada,
- Que Jeová não sabe perdoar!
O Arcanjo entre nós dois abrira a longa espada...
Continuámos a ser dois,
E nunca nos pudemos penetrar!
Imagem: Adão e Eva - Miguel Angelo
Poema: Adão e Eva - José Régio
sábado, novembro 18, 2006
Creation of the Sun, Moon and Plants - Miguel Angelo
Intemporalidade
Melting Clocks - Salvador Dali
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
sexta-feira, novembro 17, 2006
Uma ponte para o infinito dos nossos sonhos
segunda-feira, novembro 13, 2006
Casa da Música - Rem Koolhaas
O desafio era “encaixar” um complexo programa funcional num objecto com uma forma atípica, conseguindo simultaneamente que a estrutura de suporte fizesse parte integrante do conceito espacial do Arquitecto. Para Rem Koolhaas os elementos de que a Engenharia necessita constituem oportunidades e temas que vão dando forma ao espaço. Fazendo sentido estrutural, pilares e paredes inclinadas são trabalhados formalmente e integrados no projecto, não através da sua dissimulação, mas assumindo, por vezes, um protagonismo inesperado. Este processo cria uma liberdade inicial de concepção que, através de um rigoroso controlo formal, conduz ao resultado desejado.
in Ingenium - Ordem dos Engenheiros
Girl With a Pearl Earring - Joahannes Vermeer
- Quero vê-lo.
É verdade que ela usou os meus brincos de pérola?
Porque fizeste isso?
- É só um quadro. Os quadros servem para receber dinheiro.
- Quero vê-lo!
Porque não me pintas a mim?
- É uma encomenda, em breve sairá desta casa.
- Quero vê-lo!
- Deixar-te-á pior.
- Quero vê-lo!
É obsceno!... Quero-a fora desta casa!
Rapariga com Brinco de Pérola de Tracy Chevalier, livro inspirado no quadro de J. Vermeer e que deu origem ao filme com o mesmo nome.
O quadro é um mistério. Pouco se sabe sobre a vida de Johannes. Quem é a modelo? Porque foi pintada? Porque usa um brinco de pérola? O seu enigmático sorriso será inocente? Ou sedutor?...
sexta-feira, novembro 10, 2006
Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery
Mais il arriva que le petit prince, ayant longtemps marché à travers les sables, les rocs et les neiges, découvrit enfin une route. Et les routes vont toutes chez les hommes.
- Bonjour, dit-il.C'était un jardin fleuri de roses.
- Bonjour, dirent les roses.Le petit prince les regarda. Elles ressemblaient toutes à sa fleur.
- Qui êtes-vous? leur demanda-t-il, stupéfait.
- Nous sommes des roses, dirent les roses.
- Ah! fit le petit prince...
Et il se sentit très malheureux. Sa fleur lui avait raconté qu'elle était seule de son espèce dans l'univers.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Pequenos Momentos de Eternidade - Ramarago
Na minha procura,
De enterder a vida...
Encontro a essência de vivê-la,
Em pequenos momentos,
De Eternidade...
Onde me deixo levar,
Pelo sonho...
Pelo vento,
Que sopra nas asas...
E me faz voar,
No meu Céu Azul...
Sem Rumo...
Ficha Técnica:
Maquina: NIKON CORPORATIONModelo: NIKON D50Exposição: 1/200 secAbertura: f 4MeteringMode: Multi-SegmentFlash: Flash, Auto-Mode, Return light detectedDist.Focal: 55 mm
Spring Painting - Nuno Milheiro
quarta-feira, novembro 08, 2006
Gaudí, um romance - Mario Lacruz
"O arquitecto deve procurar sempre as suas leis e entrar em consonância com elas. Por isso digo que a originalidade consiste precisamente em voltar às origens. Todos os que me acusam de inovador estão redondamente enganados! Repara no crescimento desses eucaliptos: é helicoidal. As formas a que chamamos geométricas não abundam na natureza. Mesmo as que o homem faz planas, como portas e mesas, com o tempo tornam-se curvas. Algum motivo haverá, digo eu... Vou usar a forma helicoidal em alguns móveis ou, melhor, em colunas. Mas já sei que se vão escandalizar."
Surrealismo Literário
"Deixa-me sentar numa nuvem a mais alta e dar pontapés na lua que era como devia ter vivido a vida toda dar pontapés até sentir um tal cansaço nas pernas que elas pudessem voar mas não é possível que tenho tonturas e quando olho para baixo vejo sempre planícies muito brancas intermináveis povoadas por uma enorme quantidade de sombras dá-me um cão ou uma bola ou qualquer coisa que eu possa olhar dá-me os teus braços exaustivamente longos dá-me o sono que me pediste uma vez e que transformaste apenas para teu prazer nos nossos encontros e nos nossos dias perdidos e achados logo em seguida depois de terem passado por uma ponte feita por nós dois em qualquer sítio me serve encontrar o teu cabelo em qualquer sítio me bastam os teus olhos (...)"
Mário Henrique Leiria
Mário Henrique Leiria
terça-feira, novembro 07, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
Tocar o Divino...
sexta-feira, novembro 03, 2006
Fernando Pessoa
Sándor Márai - As velas ardem até ao fim
“… voltaste, porque não podias fazer de outra maneira. E eu estava à tua espera porque não podia fazer de outra maneira. Ambos sabíamos que nos íamos encontrar mais uma vez e que depois tudo terminaria. A vida e naturalmente tudo o que dava sentido às nossas vidas e mantinha a tensão até este momento. Porque os segredos existem entre ti e mim, há uma força singular. Queima o tecido da vida como uma radiação maligna, mas, ao mesmo tempo, também dá calor à vida e mantém a tenção. Obriga-te a viver… Uma pessoa vive enquanto tem coisas para fazer nesta terra…"
quinta-feira, novembro 02, 2006
Cadavre-exquis
Cesariny, Cruzeiro Seixas, Fernando José Francisco - e o Passeio do Cadáver Esquisito por Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas e Fernando José Francisco.
Cadavre-exquis foi iniciado por Cesariny, continuado por Cruzeiro Seixas e terminado por Fernando José Francisco (os fundadores de "Os Surrealistas"), 2006.
Lápis de cor e caneta s/ papel
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Artur Cruzeiro Seixas,
Fernando José Francisco,
Mário Cesariny
quarta-feira, novembro 01, 2006
John Steinbeck - Filhos de um deus menor
"Há as pessoas extremamente belas. Há as extremamente inteligentes. As extremamente talentosas. Há as que têm uma sorte extraordinária. Há, depois, todas as outras. As que não têm nada disso. E têm de se contentar. Ou, não se contentando, têm de viver frustradas.
A variedade é boa. Mas, se tivesse havido um criador disto tudo, não poderia deixar de ser considerado excessivamente injusto..."
A variedade é boa. Mas, se tivesse havido um criador disto tudo, não poderia deixar de ser considerado excessivamente injusto..."
domingo, outubro 29, 2006
Casa Milà (La Pedrera) - Antoni Gaudi
"- Então aceita a nossa encomenda, senhor Gaudí? - perguntou Milà diante do terreno contíguo ao bairro de Gracia.
- Com muito gosto: inspipar-nos-emos no peril da montanha do Tibidabo e converterei o edíficio na melhor homenagem que alguma vez se fez à Virgem da Anunciação plena de Graça."
"Gaudí reconhecia que tinha um génio difícil e que esse génio era algo que nunca pôde controlar na sua vida. Por outro lado, seus cabelos louros, seus olhos profundos e azuis, suas feições finas e sua pele alva dava-lhe um aspecto nórdico, mas sempre reagia a quem o desqualificava da sua origem e mostrava orgulho de ser mediterrâneo e catalão."
sexta-feira, outubro 27, 2006
Woman Before the Sun - Juan Miró
quarta-feira, outubro 25, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
domingo, outubro 22, 2006
The Maids - Paula Rego
sábado, outubro 21, 2006
House Garden - Pablo Picasso
sexta-feira, outubro 20, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
John Milton
"Let me give you a little inside information about God. God likes to watch. He's a prankster. Think about it. He gives man INSTINCTS! He gives you this extraordinary gift, and then what does He do, I swear for His own amusment, his own private, cosmic gag reel, He sets the rules in opposition. It's the goof of all time. Look but don't touch. Touch, but don't taste! Taste, don't swallow. Ahaha! And when you're jumpin' from one foot to the next, what is he doing? He's laughin' His sick, fuckin' ass off. He's a tight-ass! He's a sadist! He's an absentee landlord. Worship THAT? NEVER!"
sábado, setembro 30, 2006
Pintura Naïf
"O adjetivo francês 'naif' vem do latim 'nativus', que significa nascente, natural, espontâneo, primitivo. Assim, pode ser substituído também por ingênuo e primitivo, mas as três palavras devem ser tomadas ao pé da letra. Todas têm origem no latim: ingênuo vem de 'ingenuus' (nascido livre) e primitivo, de 'primitivus' (que pertence ao primeiro estado de uma coisa). Essas três definições poderiam servir para caracterizar a pintura 'naif', que é natural, livre e pura."
Lucien Finkelstein, fundador e presidente do Museu Internacional de Arte Naif do Brasil (MIAN)
"Os pintores 'naifs' são os únicos pintores da Terra nos quais não se encontram traços ou reminiscências de Van Gogh, de Cézanne e de Picasso." (...) "A pintura mais direta, mais sincera e a menos encravada pelas convenções."
Anatole Jakovsky (escritor e crítico de arte)
quarta-feira, setembro 27, 2006
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